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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
Ora quem muito bem me conhece, sabe que o meu grande escape é a música.
Esta, para mim e muitas vezes, é como a válvula da panela de pressão- começo a ouvir uma música e entro noutra realidade onde por exemplo alguma frustração ou um outro qualquer sentimento se desvanece perante a forma, como uma determinada música é interpretada, vocal ou musicalmente.
O video de hoje é exemplo disso- Black dos Pearl Jam. Sobre a frustração/irritação falamos já a seguir na próxima publicação.
Sobre a música, foi gravada em demo ainda antes da banda existir por Stone Gossard (guitarra rítmica)- gravou 5 demos numa cassete, sendo esta conhecida como E Ballad. Esta cassete começou a circular pelo meio da música, na esperança de encontrar um vocalista e um baterista para a futura banda que se viria a chamar Pearl Jam.
Esta cassete foi parar às mãos de Eddie Vedder que grava a voz para 3 demos "Once" "Alive" e "Footsteps" e a devolve a Gossard. Daí a viajar para Seattle de forma a juntar-se à banda (trabalhava numa bomba de gasolina em San Diego) foi um salto. No caminho escreve a letra para E Ballad, que viria a ser renomeada para Black.
Mais tarde é incluída no album de estreia da banda "Ten", assim como "Once" e "Alive".
Neste concerto em 1992, a interpretação de Eddie Vedder que com a sua voz poderosa, murmurando as palavras e como quem entra em transe, a relativa indisciplina de toda a banda que se traduz no gosto com que tocam, aquela bateria que evolui com a música, as nuances de McCready, o baixo de Ament, culminaram nesta apresentação.
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