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O debate VSCosta vs FCRio

por Nunovsky Ops, em 15.01.22

No dia 13, em prime time, tivemos o confronto final, o derradeiro tira-teimas, o mano-a-mano, o debate final...

 No fundo tivemos o debate da praxe entre o candidato do PS e o outro candidato do PS mas intitulado com aqueles clichés que a comunicação social caseira tanto gosta...Um conjunto de banalidades e boutades ditas em função da eleição que se avizinha...

Eu sei que muitos dirão que se trata do futuro do país e que deveria prestar atenção ao debate mas infelizmente, para mim, trata-se apenas de um conjunto de lugares comuns e argumentos demagógicos para alimentar a imagem de que o futuro da nação se discute... Erro pois a verdadeira negociação é feita nas sedes partidárias e nos escritórios de certos advogados...

Será que têm uma estratégia para o país que não seja em beneficio próprio ou dos seus correligionários em vez do beneficio comum? Será que têm uma visão global sobre todo o território e não apenas pelas "bolhas" urbanas de Lisboa e Porto? Será que conhecem as dificuldades do cidadão comum? Disseram alguma coisa decente e construtiva no debate? Não sei por que não vi, não vi as repetições nem os comentários ao jogo.

Decidi ver uma reportagem televisiva, à hora da contenda política, sobre um senhor que vive sozinho numa aldeia de Boticas desde 2007. Sim 2007, há cerca de 15 anos. 

 © Leonel de Castro/Global Imagens

O caso pessoal do Sr José tornou-se publico graças a uma reportagem do DN "A aldeia de um homem só".

Depois as redes sociais fizeram chegar a informação ao clube do coração do sr José e a partir daí tudo se desenrolou para que este fosse ver um jogo ao Dragão... (curiosamente a onda das redes sociais começou com um adepto de um clube rival...).

Na reportagem assinada pelo (grande) Ricardo Amorim são despejados nos nossos olhos uma catadupa de problemas sociais que deveriam ser prioridades políticas: a desertificação do interior, o envelhecimento demográfico, os serviços sociais de proximidade, os serviços de utilidade publica etc. Que banho de realidade... E o poder local a fazer das tripas coração para acudir os seus concidadãos... E a comunicação social local que deve ser apoiada...

Depois da reportagem pensei: "os meus impostos devem ser aplicados nestes casos..." Demagogia? Eu sei que sim, mas se os outros podem eu também posso...

O link da reportagem (sem clubites apenas serviço público...): https://portocanal.sapo.pt/um_video/lwgSSr46IQ58cYWOAh8f

 

 

 

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publicado às 15:04

Ironia ao Metro

por Nunovsky Ops, em 14.09.21

Um dos meus desportos preferidos, desde sempre, é a observação d comportamentos.

Sempre que estou num café, restaurante, numa sala de espera ou quando ando de metro gosto muito de observar a fauna e flora dos locais (será uma tara voyeurista?) em vez de afundar no ecran do telemóvel...

Um destes dias fui à baixa de metro. Já não andava desde que a pandemia iniciou... e  que regalo foi.

Numa das estações depois de Rio Tinto (aquelas que servem aqueles campos de cultivo) entraram dois comparsas que tiveram este diálogo:

"- Esta gera que está toda indiguenada com aquela merda que fizeram ao Ferro Rodrigues, (e benhe, que o home tambenhe tem direito), também se indiguenou quando fizeram o mesmo ao Passus Cuelho quando a mulher estaba cum cancro?" (mais uns palavrões a fazer de virgula...)

"-Era o que faltaba, caral#%... Quéque u cu tem a ber com as calças? A mulher du Passus nunca tebe uma boa cor e o gaijo foi o culpado de quase tudo que se passou nos últimos 50 anos ou mais... Tem as costas largas... Ainda o boum buscar outra bez..."

Priceless...

O país real ao vivo e a cores...

 

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publicado às 03:53

Indignado e remediado

por Nunovsky Ops, em 14.09.21

Indignado.

É assim que me sinto. 

Num país onde a capital vive em pequenas bolhas e onde nas principais metrópoles é norma a indignação, resolvi aderir a esta nova moda e indignar-me.

Desconheço se temos de ir a algum guichet fazer a inscrição ou então ir a alguma rede social para poder intitular-me um "indignado" encartado...

E porque é que me indignei, deverão estar a perguntar (isto se ainda estiverem a flagelar os olhos a ler isto...)?

Indignei-me porque no espaço de uma semana a televisão e o governo mataram a minha ilusão de pertencer à classe média.

Senão vejamos: no inicio da semana o Miguel Sousa Tavares declarou que qualquer recém-licenciado começa a sua vida laboral a ganhar 2700€... 2700€!! Eu que já ando nestas lides há já algumas primaveras, que supostamente ganhava bem por pertencer a uma empresa grande e que tenho formação superior, nem de perto (quanto mais de longe) chega à conta no final do mês 2700€...2700€.

Eu sei que em certas elites e substratos da capital é usual começaram por baixo... por 2700€...2700€... mas no país real não...

Por norma sou um tipo optimista e tento ver que qualquer adversidade poderia ser pior... Posso não ter como salário base 2700€ mas o puto anda num colégio privado... "Devo ser da classe média ainda", pensei eu, e fiquei aliviado... Todos os anos são 4400€ de propina a que se junta o preço dos livros que não são de borla... Lá se vão €4700... Podia ser pior... 

Ainda me estava a refazer deste estilhaço na minha auto-estima quando vi a entrevista que o Ministro da Educação deu à Lusa... Então não é que o xôr ministro disse (sem se rir) que cada aluno representa um custo anual de 6200€ ????... Os alunos das escolas publicas ficam mais caros que os do privado... 

Foi a machadada final na minha ténue esperança de ser da classe média pois mesmo que, com os meus impostos dê 500€ para o Ministério da Educação, mesmo assim fico com uma diferença de 1000€ (4700+500=5200-6200=1000). 

Definitiva e oficialmente faço parte dos remediados deste país... E por isso indignei-me. Pode ser que ganhe alguma coisa com isso...

Mas podia ser pior...

Os tipos que têm os miúdos no Rosário ou no Efanor da Sonae pagam €5200 de propina anual e pensam que lá é que é bom... Não é... Todos gostamos do mais caro...

Amigos, os putos da C+S de Alguidar de Baixo custam 6200€... 

Pumbas choninhas...

Lucília Monteiro

 

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publicado às 02:19

(In)justiças

por Nunovsky Ops, em 29.07.21

Ele há coisas que me conseguem tirar do sério.

(Sempre quis começar um texto com a expressão "ele há coisas...")

A injustiça é daquelas coisas que me faz mal ao estômago. Defeitos...

Hoje estava a passar os olhos pela imprensa digital e dei por mim inquieto...

Então não é que duas pessoas alegam não estarem bem a nível emocional e psicológico

e, como é óbvio, dizem que não querem participar no evento mais importante das suas

carreiras e, consequentemente, das suas vidas.

E aqui vai a injustiça: a primeira, por ser ginasta,  recebe apoio e empatia; a segunda, um ex-banqueiro, é olhada de lado e com desconfiança...

Critérios...

Que rica (in)justiça...

 

 

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publicado às 15:35

Estádio da Nação

por Nunovsky Ops, em 25.07.21

Ah... Já cheira a férias!!!

Pelo menos a bola vai começar, o país já começou a ir a banhos, a diáspora vem cá ao burgo, o Tony Carreira já começou os concertos e a oposição fechou para balanço...

No debate do Estado da Nação entre o Governo e a bancada do PS vimos que a malta da oposição tem mais que fazer que pensar nisto que se diz país e está mais preocupada com as autárticas (com a excepção da Cecília Meireles...)

E pelos vistos o país está espectacular... E recomenda-se... O que de mal existe, já se sabe, é culpa do Passos que deve ser, para aí, o segundo governante da história de Portugal (antes dele foi o Afonso Henriques...).

Os "novos" DDT's (os socialistas) vieram trazer a luz ao obscurantismo que tolheu este jardim à beira mar encalhado...

Mas podíamos jogar ao "suponhamos"... E começa assim:

  1. Suponhamos que se mandavam os dados de manifestantes para embaixadas estrangeiras;
  2. Suponhamos que Portugal se abstinha de criticar o governo húngaro de direita por proibir a temática da homossexualidade a menores de 18 anos;
  3. Suponhamos que em tempo de pandemia os transportes públicos andavam à pinha;
  4. Suponhamos que faltavam vacinas;
  5. Suponhamos que a pandemia custava 17 mil vidas durante um governo de direita;
  6. Suponhamos que se tinha deixado fazer festejos de futebol com centenas de milhares de pessoas na rua;
  7. Suponhamos que tinham faltado camas e ventiladores, em dado momento;
  8. Suponhamos que se reagia tardíssimo às novas variantes vindas de Inglaterra e da Índia, deixando-as alastrar;
  9. Suponhamos que as doenças oncológicas se tivessem multiplicado por falta de diagnósticos precoces;
  10. Suponhamos que os SEF espancavam até à morte alguém que vinha à procura de trabalho;
  11. Suponhamos que descobríamos que os ministros andam a 200km/h nas auto-estradas e, até, atropelavam fatalmente um trabalhador descartando responsabilidades;
  12. Suponhamos que se descobriam as condições em que vivem imigrantes explorados em empreendimentos de agricultura intensiva;
  13. Suponhamos que uma deputada e ex-governante ia presidir a um regulador com uma remuneração de 16 mil euros/mês;
  14. Suponhamos que o governo não publicasse a lei de execução orçamental, permitindo que cada ministro gastasse sem regras;
  15. Suponhamos que o ministro das Finanças saía de um dia para outro para governador do Banco de Portugal;
  16. Suponhamos que o primeiro-ministro nomeava amigos para negociar em nome do governo;
  17. Suponhamos que esse primeiro-ministro fazia saber que não tinha uma conta bancária que chegasse a 33 mil euros e, por isso, não declarava rendimentos, mas tinha mudado várias vezes de casa;
  18. Suponhamos que Portugal fosse criticado por Ângela Merkel e fosse posto na lista vermelha de viagens pela Inglaterra e pela Alemanha;
  19. Suponhamos que o litro de gasolina andasse a bater os dois euros;
  20. Suponhamos que se inventava uma raspadinha para os viciados do jogo pagarem a manutenção do património cultural;
  21.  Suponhamos que se aprovava uma lei que impõe o politicamente correto nas redes sociais;
  22. Suponhamos que morriam cerca 110 portugueses em incêndios em 2017 e ainda existem vitimas sem qualquer apoio ou casa reconstruida;
  23. Suponhamos que o Estado doava 15 milhões de euros para "engajar" a comunicação social;
  24. Suponhamos que Portugal estivesse cada vez mais na cauda da Europa em todos os indicadores e os nossos melhores são obrigados a sair do país.

E agora deixemos-nos de imaginar... Isto aconteceu com um Governo de esquerda com o apoio das esquerdas...

Mas o importante são as coisinhas e a espuma dos dias... E a bola...

Será que a Ângela Merkel não quer vir para cá na reforma?

 

 

 

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publicado às 02:46

O país que somos

por Nunovsky Ops, em 03.05.21

Ontem tivemos um breve vislumbre do país que somos e que teimamos em manter...

Ao serão, todos (ou quase todos) vimos e rimos com a sátira que Ricardo Araújo Pereira fez com o senhor que é administrador de umas quantas empresas, que pelos vistos não tem bem a certeza que é (administrador) e que, alegadamente, deu um pequeno calote ao Novo Banco (foram só 560 milhões) apesar de, pelos vistos, não ter nada em seu nome e não ter grandes posses mas isso ele também não tem grandes certezas disso...

O senhor, de seu nome Bernardo Moniz da Maia, teve a maçada de ir uma tarde à A.R. responder a umas coisas aos deputados, foi enxovalhado por uns quantos, incluindo a Dra Mariana Mortágua, e o país riu-se, merecidamente diga-se...

Nós portugueses passamos um bom bocado a escarniar sobre estes personagens, generalizamos sobre "a gatunagem destes magnatas", os populistas de serviço manifestam-se contra a podridão do sistema e a nossa esquerda enche o peito triunfante (com a sua habitual superioridade moral) contra o "grande capital"...

Em contrapartida, a divida vai ser perdoada, o senhor vai manter o iate, as casas, os carros, as viagens, o estilo de vida e demais mordomias...

No fundo o país ri-se do senhor durante uns dias e o senhor ri-se do país para o resto da vida...

 

Há coisas piores... só é pena eu viver aqui...

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publicado às 11:40

Os Novos Zandingas

por Nunovsky Ops, em 30.07.20

Governo avança com reabertura de bares e discotecas, mas sem pista de dança e com fecho às 20h

https://expresso.pt/sociedade/2020-07-30-Governo-avanca-com-reabertura-de-bares-e-discotecas-mas-sem-pista-de-danca-e-com-fecho-as-20h

 

Pá, e não é que os Gato Fedorento tinham razão... Autênticos oráculos dos nossos dias...

Ai se a malta da Dgs e do Governo assinam a Netflix.... Vai ser bonito...

 

 

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publicado às 10:14

Perguntas Incontinentes - Best Of

por Nunovsky Ops, em 26.06.20

Estava eu a vaguear aqui pelo blog (a limpar o pó à mobília) e dei por mim a reler alguns dos "episódios" passados das perguntas incontinentes (1, 2, 3) e reparei que algumas das questões ainda mantêm uma actualidade quase que arrepiante, o que só demonstra o estado das coisas cá no burgo.

Resolvi, então, tentar fazer um Best Of daquelas perguntas que ainda estão incontinentes... Porque as questões que desafiam a destreza das dúvidas e a origem das espécies continuam...E não nos dão descanso...

  1. O que é que é feito daquele movimento "Não TAP os olhos" e do António Pedro Vasconcelos?
  2. Alguém sabe o que é feito da Greta?
  3. As medicinas alternativas já encontraram algum tratamento para o Covid-19 para além daqueles propostos pelo Nelo Chapeiro?
  4. Alguém sabe de alguma palavra que signifique austeridade mas que não soe isso?
  5. Será que estamos todos cientes do tsunami económico que vem aí?
  6. Porque é que os ajuntamentos só são possíveis sob determinadas circunstancias com o uso de t-shirts do Che, usar bandeiras vermelhas ou cantar a Internacional?
  7. Existe alguém neste país que tome decisões concretas para o nosso futuro ou estamos à espera das "decisões no âmbito da União Europeia" (€€)?
  8. Alguém conhece algum plano do Turismo de Portugal/Governo para o sector do Turismo sair do poço em que se encontra e que envolva uma estratégia com todos os envolvidos (regiões de turismo+ CM+hotelaria+transportes+animação+cultura)?
  9. Será que "vamos ficar todos bem" ou vai ser cada um por si numa autentica lei da selva?
  10. Como é que se chama o Ministro do Planeamento?

O pagamento das respostas a estas e outras questões será sob forma de rolos de papel higiénico e latas de atum que foram armazenados desde Abril...

 

 

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publicado às 17:00

O que o vírus NÃO nos deu

por Nunovsky Ops, em 10.06.20

Há uns dias atrás, neste mesmo espaço, fiz uma reflexão sobre tudo aquilo que esta pandemia nos trouxe, a faculdade que podermos olhar e de podermos observar cuidadosamente tudo aquilo que nos rodeia fazendo uma análise critica, mas sempre subjectiva,  dos mesmos.

Os últimos dias trouxeram-nos algumas histórias (e estórias) que me levaram a querer escrever alguns lamentos quase inquisitórios ao vírus (se ele me estiver a ler que se digne a refutar...).

Sim, foram feitas promessas pelo Sr. Covid-19 que não estão a ser cumpridas e, como tal, as expectativas estão a sair defraudadas...

Foi-nos prometido que com a presença do Sr. tudo ia mudar, as pessoas iam mudar, Portugal ia mudar, o mundo ia mudar. E paro por aqui, no mundo, porque no espaço as coisas mudaram. A PPP que levou mais uns astronautas para o espaço resultou e as coisas fora da Terra vão ser diferentes. 

Mas o espaço é longe e caro e por isso estávamos todos a contar que o Sr. Covid-19 cumprisse aquilo que prometeu.

Disseram-nos que as pessoas iam dar mais valor ao essencial, ao humanismo, aos afectos, às relações sociais e ao património... E o que verificamos é que continua a ser mais importante a #hashtag, o "estar" e ser visto, o eu e não o nós, as indignações momentâneas e de circunstancia...

Disseram-nos que Portugal ia mudar e, assim, teríamos um jornalismo independente, imparcial e escrutinador e não uns meros papagaios e caixas de ressonâncias das redes sociais ; teríamos Estadistas que pensariam o país de forma integrada, com estratégias consensuais para uma década independentes de ideologias e não políticos que pensam nas próximas eleições e nos tachos para os boys e na polarização da extrema esquerda e da extrema direita (uma alimenta a outra...).

O Sr. Covid-19 prometeu que teríamos respeito pelas profissões que o senhor trouxe para a ribalta como os profissionais da saúde, do ensino, das forças de segurança, da logística, etc. com sessões de palminhas às 22:00 e o que verificamos são insultos, agressões físicas e desconsiderações e o frio esquecimento ingrato.

Por algum tempo o Sr. iludiu-nos com a quimera de que estávamos todos no mesmo barco, na onda democrática da pandemia mas o que temos é um aumento das desigualdades, o aumento da mortalidade não-Covid e o aumento da intolerância.

Até no futebol o Sr. deu-nos a ilusão de uma união e reflexão sincera e o que temos é um "mais do mesmo", de grunhisse, de violência e de afastamento gradual dos mais sensatos.

No mundo, o Sr. Covid-19 teve a oportunidade de arrumar uns Bolsonaros, Trumps, Putins e Jong-uns da face da Terra e a única coisa que fez foi pôr em sentido o Boris. Teve também a oportunidade de fazer com que a morte de uma pessoa (seja em que circunstancia) fosse encarada sempre como uma tragédia independentemente da sua cor ou género...

Mas o que mais me chateia é que o Sr. não conseguiu fazer ver ao mundo é que só através da educação se pode ser melhor, ter espírito critico, votar, ser mais tolerante e ter melhores condições de vida. 

No fundo, e em jeito de conclusão, o Sr. Covid-19 prometeu muito e não cumpriu. É apenas mais um político da nossa praça...   

 

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publicado às 12:00

10 Perguntas Incontinentes II

por Nunovsky Ops, em 27.04.20

Porque as questões que desafiam a destreza das dúvidas e a origem das espécies continuam... E urge algumas perguntas com objetividade.

  1. O governo, que logo no inicio da anterior legislatura fez da reversão da privatização da TAP uma prioridade, de que é que está à espera para nacionalizar ou anunciar um plano de ajuda como a França fez com a AF?
  2.  Será que vamos assistir a uma facebookização da sociedade portuguesa onde só existem boas pessoas e onde todos se dão bem, defendem a paz e a bondade com pessoas animais e pedras?
  3. Já receberam o reembolso do IRS na vossa conta bancária?
  4. Usaram o manual do Bloco de Esquerda para cantarem a "Grândola Vila Morena" à janela no 25 de Abril?
  5. Alguém sabe de alguma palavra que signifique austeridade mas que não soe isso?
  6. A reboque do medo instalado, será que vamos ter as mesmas medidas de controle de noticias falsas ou suscetíveis de alarme social como na vizinha Espanha?
  7. Quem é que vai ao desfile do 1º de maio na baixa? (depois vai uma mini em casa de cada um ok?)
  8. Já seguiu o carregamento de supositórios da Ach Brito para os EUA?
  9. Será que estamos todos cientes do tsunami económico que vem aí?
  10. A aletria fica melhor com leite ou água?

 

O pagamento das respostas poderá ser feito em barris de petróleo ou em sacos de tremoços.

 

 

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publicado às 12:30



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