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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
O livro "O Príncipe" de Nicolau Maquiavel é uma obra notável e incontornável da Ciência Política. Foi com 20/21 anos que a li, não por me interessar na altura por política mas para perceber o porquê da expressão "maquiavélico/a"...
O objectivo d"O Príncipe" é analisar a essência dos governos. Maquiavel , nesta obra, disserta sobre as maneiras de se conquistar, conservar ou perder o poder político: pelo talento ou virtuosismo, pela sorte, pelo consentimento dos pares e pelo meio da perversidade, isto fazendo uma síntese muito resumida da obra...
No mundo laboral, publico ou privado, seria de esperar que a conquista do poder ou de cargos executivos fosse conseguido através do virtuosismo, do talento e do valor acrescentado à função pelo "príncipe".
Se em muitas empresas privadas esta é uma prática corrente, habitual e obrigatória (todas visam a eficiência e o lucro) no Estado, ou no seu sector empresarial, a prática corrente é a conquista do poder pela perversidade.
Esta conquista pode ser, na óptica de Maquiavel, feita sob a forma de crueldades boas (como a substituição total de uma equipa) praticadas de uma só vez, ou sob a forma de crueldades más praticadas aos poucos, aumentando assim o desagrado face ao executante.
Infelizmente nas empresas estatizadas esta escola faz o seu caminho. Afastam-se os mais capazes e mais competentes para que não produzam sombra aos iluminados, arranjando sempre as desculpas e justificações mais mirabolantes...
Depois queremos produtividade ao nível dos alemães...
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