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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
Depois de tudo o que tivemos ontem (fim do mês, o ordenadito a cair, o Xôr Costa a articular aquele dialeto estranho que é o português, e todas as outras peripécias) lembrei-me de uma música para o som do dia.
Tem uma letra que, quem me conhece saberá, era perfeitamente possível ser escrita numa manhã de trabalho com os meus criminals mais a Rosinha dos Limões... Como prova vou transcrever a letra depois do vídeo (atentem ao refrão)...
A banda, mais associada ao Humor, tinha por habito usar a ironia e o non-sense para colocar a nu certas facetas da nossa sociedade. Na minha opinião, foram um pouco subvalorizados e subjugados à lógica do "consome e deita fora" tão habitual...
Num final feliz há uma lágrima a limpar
Um dedo no nariz tem um macaco p'ra tirar
Se há um chocolate, há sujidade na mão
Se há um WC, há sempre mijo no chão
Se chove demais há uma estrada cortada
Se há um manifesto, há uma estrada cortada
A estrada está sempre cortada por tudo e por nada
O tempo passa depressa ou devagar
Mas sei que nunca mais irá voltar
O mundo pode girar e avançar
Mas certas coisas nunca vão mudar
Sempre que há um programa, há um convidado especial
Se ele é humilhado não é para levar a mal
Se se é gozado, era tudo a brincar
E quem mostra o cu tem um prémio p'ra ganhar
Sempre que a mãe berra é por culpa do filho
Se o árbitro erra, a culpa é da sua mãe
Se batem duas viaturas, a culpa não é de ninguém
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