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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
Ora então para hoje, mais uma peça da longa história musical. Obviamente que nestas peças que por aqui têm sido colocadas, o nosso gosto impera e por isso hoje vem uma canção que, para mim, faz parte da longa história da música como um dos seus estandartes- Hotel California dos Eagles. Logo que em miúdo ouvi estes solos de guitarra fascinei-me e sempre a que a voltava a escutar pegava numa vassoura em imitação de uma guitarra para simular os riffs que ouvia.
Esta música, de 1977, tem créditos de escrita músical de Don Felder (guitarra dupla). Este "desenhou" uma demo, com auxilio de uma caixa de ritmos, uma guitarra de 12 cordas e uma linha de baixo. Entregou esta demo a Don Henley e a Glenn Frey, bateria e guitarra acústica respectivamente, sendo que Don Henley era o letrista da banda por excelência. Este faz a maior parte da letra, sendo que Glenn Frey desenha o contexto da letra. Imaginou um cenário cinematográfico (ou não estivesse a banda no epicentro do cinema- Hollywood), onde uma personagem depois de uma longa viagem pelo deserto vê um fascinante "oásis" de luz e logo que neste entra, depara-se num mundo estranho, de personagens macabras e de onde vislumbra não ser possivel escapar. Esta canção chegou a ser considerada para a abertura de um episódio de "The Twilight Zone"- Glen Frey e Don Henley tinham idealizado a letra de tal forma que achavam que um episódio desta série, baseado nesta letra, seria a defenição da série por excelência. Tal nunca chegou a acontecer. De sublinhar que nenhum dos integrantes da banda era da California. A banda em si, foi formada em Los Angeles, em 1971 e como referido por Don Felder, em 2008, as letras desta música tiveram com foco o Beverly Hills Hotel, onde os Eagles, em 1977, tinham o seu "centro de vida, negócios e amor."
A banda separa-se em 1980, sendo que volta a reunir-se em 1994. Em 2001 Don Felder é despedido da banda e em conflito com os restantes elementos, chega a colocar-lhes um processo em tribunal, por despedimento sem justa causa. Este processo é arquivado após um acordo, que se pressupõe, milionário.
Hoje, a "banda" entre separações, abandonos e morte de elementos é composta apenas por Don Henley (fundador), Joe Walsh, que integrou a banda em 1975 e Timothy Schmit, integrado em 1977.
Esta interpretação define-se pela longa introdução, pela voz "usada" de Don Henley, enquanto toca bateria (!!), pelos coros de múltiplas vozes, que ajudam a "mistificar" o contexto e pelos solos de guitarra de Don Felder e Joe Walsh, com um final estonteante.
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