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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
A mais recente entrevista do Presidente Marcelo, feita pelo futuro ex-jornalista Miguel Sousa Tavares, serviu de aviso a António Costa. No entanto, o senhor da bazuca, prontificou-se a empurrar com a barriga qualquer mal-entendido que houvesse em relação a quem, como, quando e porquê irá gastar tantos milhões: o Governo.
Nada mais correcto diria a maior parte das pessoas. Nada mais errado dirão uns poucos que, como eu, estiveram atentos à recente campanha para as eleições autárquicas. Há uns anos, Costa terá dito que quando “andava sem gravata era o Secretário Geral do PS, mas quando tinha gravata era o Primeiro-Ministro que estava a falar”. É certo que sempre que Costa andou em campanha raramente ou mesmo nunca apareceu de gravata, o que me leva a supor que era o primeiro da já referida dicotomia Dr. Jekyll e Mr.Hyde. E é mesmo aí que nos leva a palavra dicotomia. Uma dicotomia é uma divisão de um todo em duas partes, ou seja, esse par de partes deve ser conjunto exaustivo: tudo deve pertencer a uma parte ou a outra, e mutuamente exclusivo: nada pode pertencer simultaneamente a ambas as partes.
Chegamos porém à conclusão que, sem gravata, Costa diga que vai fazer tudo e mais alguma coisa com os “milhões da bazuca”, desde hospitais a creches, estradas, estradinhas, comboios, aviões, apoios sociais, desde que votem no PS. Com gravata, já afirma que o o dinheiro que chegou (ou chegará) da Europa, é do país e “todos temos de estar preocupados em assegurar que cada cêntimo é gasto com a maior eficiência, com a maior transparência e sem qualquer suspeita de corrupção".
Este Primeiro-Ministro da moda saiu-me cá um galhofeiro…
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