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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
Começa hoje a segunda temporada de uma das minhas séries de eleição, After Life, realizada, produzida, avacalhada e interpretada pelo brilhante Ricky Gervais.
A primeira vez que vi algo deste fantástico "comediante" (acho esta palavra demasiado redutora para caracterizar profissionalmente o homem) foi há uns largos anos, na SIC Radical, numa série da sua autoria denominada Derek. Durante 14 episódios, Gervais interpreta de forma sublime um funcionário autista num lar de idosos, que vê apenas o lado bom das pessoas e que adora animais. O facto de em apenas 20 a 25 minuos, o tempo de duração de cada episódio, Gervais ser capaz de despoletar no espectador sentimentos de tristeza e alegria sem quebras, é algo de transcendente.
Em The Office (não a caca americana), outra brilhante série interpretada por Gervais, revêmo-nos no dia a dia dos nossos locais de trabalho e dos "cromos" que connosco habitam "tais ecossistemas".
Mas After Life é outra coisa. É sobre o amor ou a falta que ele nos faz. Sem nunca fugir ao humor corrosivo tão característico que veste em cada personagem, Gervais é capaz de no pôr a pensar no que mais importa. As pessoas e o que sentimos por elas, quer estejam ao nosso lado ou já não...
"A society grows great when old men plants trees whose shade they know they shall never sit in..."
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