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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
Pela primeira vez na minha vida faço parte da administração do condomínio cá do prédio.
Não era algo que desejasse de forma intrínseca mas lá teve de ser. O pedido de ajuda da melhor vizinha do mundo não podia ser recusado. Lá pensei "como me dou bem com toda a malta isto até vai correr bem". Nada mais errado.
Num prédio com 17 apartamentos, os exemplos da fauna e flora são tão diversificados quanto a estupidez humana. A maior parte das pessoas são simpáticas, acessíveis, compreensivas, reclamam pouco. Uma pequena parte (um sujeito que se acha a última bolacha do pacote) é o exemplo do que um bom par de chapadas em puto evitava que muito pseudo-adulto fosse menos burro. Desde alimentar pombos no pátio do próprio, a exigir obras de forma infantil (mas eu quero e eu tenho direito e vou fazer queixa à minha advogada) a recusar as mesmas obras, pelo próprio propostas e com os homens da obra à porta com todo o material, a fechar a porta do prédio em horário diurno, são muitas as peripécias que levam qualquer um aos arames.
A gota de água chegou no dia em que tal "rapazinho" afirmou "eu pago um serviço logo exijo que o mesmo seja feito como eu quero". Na minha cabeça, tal frase seguiu-se com uma espécie de sonhar acordado. Imaginei logo uma sessão de porradão ao estilo do Dragon Ball, misturado com um Finish Him à Mortal Kombat. Optei por dizer tão simplesmente que, como ele, eu sou só mais um morador do mesmo prédio e que se acha que faz melhor que faça o próprio. Ninguém me paga um cêntimo que seja por tal serviço comunitário, realizado de forma completamente altruísta.
Decidi virar costas depois de informar tal cromo que "se tiver queixas a fazer, faça por mail para a nossa advogada poder responder"...
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