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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
O ser humano é mentiroso por natureza, ponto. Claro que, como em tudo na vida, há uns mais do que outros. Não, não venho aqui falar dos mestres da mentira, os políticos. Venho falar dos outros, nós. Sim nós pois eu também sou um ser humano e não sou nem mais nem menos que qualquer dos que está a “botar as vistinhas” neste texto.
Claro que nenhum de nós gosta de se achar mentiroso, nem coisa que se pareça. Muito menos gosta que nos chamem de mentirosos. Podíamos estar aqui a dissecar que há mentiras e mentiras. Há aquelas que servem para proteger, há outras tão pequenas que pensamos não terem mal nenhum, há as escabrosas, e depois há as doentias.
Conheço algumas pessoas que ao longo dos anos sempre primaram pela sinceridade e honestidade. No entanto, há uma velha máxima que se foi apagando na minha memória: nunca confies plenamente em ninguém. Anos a fio esqueci-me, gradualmente, dessa verdade. Irónico, não é?
A mentira faz sofrer. A mentira dói. A mentira faz-nos sentir traídos, qual Júlio César no dia da sua morte, às mãos daqueles em quem mais confiava. A mentira faz-nos sentir deprimidos, ansiosos, revoltados, magoados, com sede de vingança, prontos para espancar a primeira pessoa que nos apareça à frente….
Nada disso. Há mentiras que vêm por bem. Há mentiras que nos fazem crescer, conhecer novas pessoas em quem confiar, ver o mundo de uma forma mais assertiva, sentir uma confiança que cresce a cada dia, ter mais apetite, rir, correr, fazer exercício, ter vontade de sair com os amigos, beber uns copos, dançar e principalmente voltar a AMAR!
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