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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
A escrita fugiu-me. E eu que adoro escrever. Aos poucos ela vai aparecendo, numa ou noutra ideia que rabisco num caderno que por aí anda. Mas por vezes ele desaparece, assim como a vontade de aqui deixar essas ideias. Não sei a razão delas não saírem. Talvez preguiça, talvez falta de vontade, talvez desilusão com o quotidiano. Não sei.
A falta de alento de quem me é próximo, não é a razão. Quantas vezes ouvi a minha Sandra a incentivar-me: “Tu não escreves agora? Fui eu a razão para deixares de escrever?”
E eu ria e dizia sempre que ela é a razão de tudo o que de feliz acontece na minha vida nos últimos três anos. Mas talvez seja essa a razão. A vida que agora partilho suga-me a vontade de me fechar e escrever. Tenho medo de “perder tempo” com a escrita e perder o que de bom a vida, em plenos sentidos, me dá dia após dia. Quero sugar todo o Amor e gravar todos os momentos como se um homem das cavernas fosse, com um pedra ou cinzel em baixo relevo, bem gravado na minha memória.
Mas a escrita faz-me falta. Assim como a leitura. Essa foi outra que tal. Desleixei-me. Não por falta de tempo mas por falta de vontade. Gradualmente está de volta, felizmente. E logo eu que desde sempre incuti, de forma persistente, aos meus filhos tal hábito.
Pode ser que este seja o motor de arranque para mais e melhores temas de escrita, a própria.
Até já…
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