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A felicidade da mentira

por Dafrog, em 25.05.22

O ser humano é mentiroso por natureza, ponto. Claro que, como em tudo na vida, há uns mais do que outros. Não, não venho aqui falar dos mestres da mentira, os políticos. Venho falar dos outros, nós. Sim nós pois eu também sou um ser humano e não sou nem mais nem menos que qualquer dos que está a “botar as vistinhas” neste texto.

Claro que nenhum de nós gosta de se achar mentiroso, nem coisa que se pareça. Muito menos gosta que nos chamem de mentirosos. Podíamos estar aqui a dissecar que há mentiras e mentiras. Há aquelas que servem para proteger, há outras tão pequenas que pensamos não terem mal nenhum, há as escabrosas, e depois há as doentias.

Conheço algumas pessoas que ao longo dos anos sempre primaram pela sinceridade e honestidade. No entanto, há uma velha máxima que se foi apagando na minha memória: nunca confies plenamente em ninguém. Anos a fio esqueci-me, gradualmente, dessa verdade. Irónico, não é?

A mentira faz sofrer. A mentira dói. A mentira faz-nos sentir traídos, qual Júlio César no dia da sua morte, às mãos daqueles em quem mais confiava. A mentira faz-nos sentir deprimidos, ansiosos, revoltados, magoados, com sede de vingança, prontos para espancar a primeira pessoa que nos apareça à frente….

Nada disso. Há mentiras que vêm por bem. Há mentiras que nos fazem crescer, conhecer novas pessoas em quem confiar, ver o mundo de uma forma mais assertiva, sentir uma confiança que cresce a cada dia, ter mais apetite, rir, correr, fazer exercício, ter vontade de sair com os amigos, beber uns copos, dançar e principalmente voltar a AMAR!

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publicado às 13:54

Conchita

por Dafrog, em 18.05.22

Sabem aquelas pessoas que, por muito que procurem, não têm defeitos? Pelo menos daqueles defeitos que nos fazem levar a nunca mais as querermos por perto pois tornam-se tóxicas? A minha amiga Conchita (aka Anabela Reis) é uma das raras pessoas que conheço que é assim. A nossa amizade começou há mais de 20 anos, um pouco menos de metade da minha vida, já a dela seguia em fase cruzeiro. Mãe de um casal fantástico (outra coisa não poderia deixar de ser com uma mãe assim), a Conchita sempre primou pela honestidade, simpatia e frontalidade, quer no trabalho (local onde a conheci), quer na vida pessoal (o melhor dos sítios para conviver com ela). Dona de uns olhos azuis "penetrantes" e de expressões que fazem as delícias de quem com ela convive, a Conchita também nos brinda com delícias gastronómicas, capazes de comer e chorar por mais. Quem não gosta de um ou sete cachitos ou de uma ou cinco fatias de pão de jamon? Por mim era todos os dias...

Mas o que mais admiro nesta amiga é este adjectivo. A amizade! 

É um verdadeiro poço sem fundo, capaz de guardar a sete chaves qualquer conversa que tenhamos. Devido à sua experiência, nos mais diversos campos, é definitivamente aquela com quem me procuro aconselhar sobre todo o tipo de problemas. As longas conversas que tivemos durante estes anos, dos quais muito me orgulho e agradeço por tão grande amizade, são como um bálsamo para a alma. 

"Rambóia" é com ela, ou não tivesse uma costela (ou coluna) carnavalesca. Aguenta pouco as caipirinhas, ficando logo com vontade de rebolar no sofá mais próximo e com um nariz parecido com o do Rudolfo (a rena). Fala um pouco alto com os clientes, principalmente com aqueles que não falam a mesma língua (vá-se lá perceber porquê). Assusta-se facilmente e se caso for berra que nem uma Madalena.

Mas acima de tudo é das melhores que conheço em todo o Universo e quiçá no mundo!

Parabéns e um bem haja minha querida AMIGA!

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publicado às 15:23



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