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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
Isto de um gajo ter por hábito ler as notícias logo pela manhã, é algo que me apraz e muito. Quer dizer, há dias que nem tanto mas, hoje, devo informar, foi deveras humorístico.
Passemos ao que interessa que eu gosto de partilhar convosco as coisas boas da vida.
O assunto de momento é o já famoso “bailinho da Madeira anual”, ou seja o debate do Orçamento de Estado (OE). O PS desde cedo iniciou diálogo com os mais diversos partidos de forma a aprovar ou fazer passar o OE de fininho, sem levantar grandes ondas não vá alguém topar os impostos a subir como o balão da Manuela Bravo… O PSD, como seria de supor vai votar contra e o Rui Rio esfrega as mãozinhas (literalmente) à espera de eleições antecipadas. Os amigos da Geringonça, quais esposas traídas, já afirmaram que íam votar contra, o que levou Carlos César (PS) a acusar (imaginem só vindo de quem) o PCP e o Bloco de “jogos de poder”. Vale a pena uma analogia? A Joacine por ser adepta das minorias e, visto o PS estar sozinho “nesta luta” vai abster-se. Quem também se vai abster é o PAN despois de ouvir o Governo a ganir….
E agora para algo completamente diferente temos o Novo Banco ou novobanco depois do rebranding. E se muitas piadas pudessem ser feitas quando a este assunto, nada melhor que ler o original:
“O Novo Banco é a partir desta segunda-feira novobanco. A instituição apresentou a sua nova identidade que “responde ao novo ciclo de crescimento”, destacou António Ramalho no lançamento da nova imagem, em Lisboa. A renovação da marca vai representar um investimento de 80 milhões de euros, revelou o CEO do Novo Banco aos jornalistas. Dos quais 1,5 milhões correspondem à parte criativa (de elaboração da nova imagem) e à campanha de meios que arrancará agora nos jornais, televisões e rádios. “É metade do que nos custa uma auditoria especial regular”, notou Ramalho, referindo-se aos custos de três milhões de euros que tem para a realização de auditorias por causa das ajudas pedidas ao Fundo de Resolução.”
Ora então 1,5 milhões de Euros (só para a nova imagem) para mudar a cor de verde para azul vómito e juntar o nome poupando nas letras, pois agora são todas em minúsculas. Eu fazia melhor numa noite de copos, ou a comer gelados com a nuca, que com a testa é fácil demais….
A mais recente entrevista do Presidente Marcelo, feita pelo futuro ex-jornalista Miguel Sousa Tavares, serviu de aviso a António Costa. No entanto, o senhor da bazuca, prontificou-se a empurrar com a barriga qualquer mal-entendido que houvesse em relação a quem, como, quando e porquê irá gastar tantos milhões: o Governo.
Nada mais correcto diria a maior parte das pessoas. Nada mais errado dirão uns poucos que, como eu, estiveram atentos à recente campanha para as eleições autárquicas. Há uns anos, Costa terá dito que quando “andava sem gravata era o Secretário Geral do PS, mas quando tinha gravata era o Primeiro-Ministro que estava a falar”. É certo que sempre que Costa andou em campanha raramente ou mesmo nunca apareceu de gravata, o que me leva a supor que era o primeiro da já referida dicotomia Dr. Jekyll e Mr.Hyde. E é mesmo aí que nos leva a palavra dicotomia. Uma dicotomia é uma divisão de um todo em duas partes, ou seja, esse par de partes deve ser conjunto exaustivo: tudo deve pertencer a uma parte ou a outra, e mutuamente exclusivo: nada pode pertencer simultaneamente a ambas as partes.
Chegamos porém à conclusão que, sem gravata, Costa diga que vai fazer tudo e mais alguma coisa com os “milhões da bazuca”, desde hospitais a creches, estradas, estradinhas, comboios, aviões, apoios sociais, desde que votem no PS. Com gravata, já afirma que o o dinheiro que chegou (ou chegará) da Europa, é do país e “todos temos de estar preocupados em assegurar que cada cêntimo é gasto com a maior eficiência, com a maior transparência e sem qualquer suspeita de corrupção".
Este Primeiro-Ministro da moda saiu-me cá um galhofeiro…
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