Faleceu Otelo Saraiva de Carvalho. Um dos capitães de Abril.
Alguém que se algum dia chegasse ao poder seria apenas mais um ditador.
Paz à sua alminha.
Ah... Já cheira a férias!!!
Pelo menos a bola vai começar, o país já começou a ir a banhos, a diáspora vem cá ao burgo, o Tony Carreira já começou os concertos e a oposição fechou para balanço...
No debate do Estado da Nação entre o Governo e a bancada do PS vimos que a malta da oposição tem mais que fazer que pensar nisto que se diz país e está mais preocupada com as autárticas (com a excepção da Cecília Meireles...)
E pelos vistos o país está espectacular... E recomenda-se... O que de mal existe, já se sabe, é culpa do Passos que deve ser, para aí, o segundo governante da história de Portugal (antes dele foi o Afonso Henriques...).
Os "novos" DDT's (os socialistas) vieram trazer a luz ao obscurantismo que tolheu este jardim à beira mar encalhado...
Mas podíamos jogar ao "suponhamos"... E começa assim:
- Suponhamos que se mandavam os dados de manifestantes para embaixadas estrangeiras;
- Suponhamos que Portugal se abstinha de criticar o governo húngaro de direita por proibir a temática da homossexualidade a menores de 18 anos;
- Suponhamos que em tempo de pandemia os transportes públicos andavam à pinha;
- Suponhamos que faltavam vacinas;
- Suponhamos que a pandemia custava 17 mil vidas durante um governo de direita;
- Suponhamos que se tinha deixado fazer festejos de futebol com centenas de milhares de pessoas na rua;
- Suponhamos que tinham faltado camas e ventiladores, em dado momento;
- Suponhamos que se reagia tardíssimo às novas variantes vindas de Inglaterra e da Índia, deixando-as alastrar;
- Suponhamos que as doenças oncológicas se tivessem multiplicado por falta de diagnósticos precoces;
- Suponhamos que os SEF espancavam até à morte alguém que vinha à procura de trabalho;
- Suponhamos que descobríamos que os ministros andam a 200km/h nas auto-estradas e, até, atropelavam fatalmente um trabalhador descartando responsabilidades;
- Suponhamos que se descobriam as condições em que vivem imigrantes explorados em empreendimentos de agricultura intensiva;
- Suponhamos que uma deputada e ex-governante ia presidir a um regulador com uma remuneração de 16 mil euros/mês;
- Suponhamos que o governo não publicasse a lei de execução orçamental, permitindo que cada ministro gastasse sem regras;
- Suponhamos que o ministro das Finanças saía de um dia para outro para governador do Banco de Portugal;
- Suponhamos que o primeiro-ministro nomeava amigos para negociar em nome do governo;
- Suponhamos que esse primeiro-ministro fazia saber que não tinha uma conta bancária que chegasse a 33 mil euros e, por isso, não declarava rendimentos, mas tinha mudado várias vezes de casa;
- Suponhamos que Portugal fosse criticado por Ângela Merkel e fosse posto na lista vermelha de viagens pela Inglaterra e pela Alemanha;
- Suponhamos que o litro de gasolina andasse a bater os dois euros;
- Suponhamos que se inventava uma raspadinha para os viciados do jogo pagarem a manutenção do património cultural;
- Suponhamos que se aprovava uma lei que impõe o politicamente correto nas redes sociais;
- Suponhamos que morriam cerca 110 portugueses em incêndios em 2017 e ainda existem vitimas sem qualquer apoio ou casa reconstruida;
- Suponhamos que o Estado doava 15 milhões de euros para "engajar" a comunicação social;
- Suponhamos que Portugal estivesse cada vez mais na cauda da Europa em todos os indicadores e os nossos melhores são obrigados a sair do país.
E agora deixemos-nos de imaginar... Isto aconteceu com um Governo de esquerda com o apoio das esquerdas...
Mas o importante são as coisinhas e a espuma dos dias... E a bola...
Será que a Ângela Merkel não quer vir para cá na reforma?