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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
Durante anos lutei contra o sangue nortenho...
O sentimento de que o resto do país era injustiçado em prol da capital do império...
No fundo o país é pequeno. Não temos a dimensão de Espanha, somos só 10 milhões e os sentimentos futebolísticos são apenas dores paroquiais...
E apesar dos "spill overs" euro comunitários, das benesses da capital, do centralismo governamental e ministerial, sempre acreditei que as premissas constitucionais garantiam uma descentralização necessária para a boa organização do país...
Até hoje...
Odemira recuou no confinamento, em Montalegre recua-se no desconfinamento, em Resende recua-se no desconfinamento, em Lamego recua-se no desconfinamento, em Arganil recua-se no desconfinamento. Em Lisboa e Vale do Tejo reforça-se a vacinação para os maiores de 30 anos...
Dois pesos e duas medidas... Este centralismo é discriminação, é uma cegueira com a conivência da nossa centralista Comunicação Social...
Absolutamente lamentável...
Regionalização já.
Hoje, apesar de todos os pensamentos que me assolam num momento particular do meu percurso por este rochedo, venho dar-vos a conhecer o novo álbum do Homem em Catarse (Afonso Dorido), Sete Fontes.
Bem sei que as mentes mais provocadoras vão dizer, então mas estás a dar tempo de antena a um "men de Braga"? Sim estou!
É das coisas mais bonitas que já ouvi. E todo ele feito em piano.
Segundo palavras do próprio é um álbum melancólico mas intenso. Descobri-o hoje de madrugada quando me dirigia para o "trabalho" naquela que é a melhor rádio do mundo, a Antena 3. E que bem que me fez para começar o dia com outro espírito...
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