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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
O socialismo está neste momento alicerçado em algumas ideias e premissas quase insofismáveis (pelo menos para eles): pagarmos mais impostos para a “economia verde”, subsídio de desemprego em vez de emprego, assitencialismo social em vez de Estado Social (diminuir pagamentos de casas, electricidade, taxas moderadoras mas só para os "pobres", a classe média que pague), e identitarismo radical (feminismo, anti-racismo e outros ismos). E o apelo à censura ou, como se diz, ser “politicamente correcto” em nome da igualdade e das cotas. E assim vamos nós... cheios de sucesso no paraíso que é este jardim à beira mar plantado.
Com a tentativa de algumas personagens e sectores da esquerda radical/caviar/moderna ridicularizar a proposta de Flat Tax da Iniciativa Liberal, lembrei-me de tentar clarificar e sintetizar algumas noções e desmistificar alguns chavões.
O liberalismo social, um desenvolvimento do liberalismo no início do séc. XX, vê a liberdade individual como um objectivo central.
A diferença está no que se define por liberdade. Para o liberalismo clássico, liberdade é a inexistência de compulsão e coerção nas relações entre os indivíduos. Já para o liberalismo social a falta de oportunidades de emprego, educação, saúde, etc., são tão prejudiciais para a liberdade como a compulsão e coerção.
Assim, os liberais sociais estão entre os mais fortes defensores dos direitos e das liberdades civis, combinando esta vertente com o apoio a uma economia em que o Estado desempenha essencialmente um papel de regulador garantindo que toda a população tem acesso a serviços públicos que asseguram os direitos sociais considerados fundamentais, independentemente da sua capacidade económica.
A palavra social é utilizada nesta versão do liberalismo com um duplo sentido. Um primeiro como forma de diferenciação dos grupos que defendem correntes do liberalismo como o liberalismo clássico, o neoliberalismo e o libertarianismo. Um segundo como forma de vincar os ideais progressistas ao nível da defesa das liberdades individuais e em oposição às ideias defendidas pelos partidos conservadores. Rejeitando quer a versão pura do capitalismo quer a escola socialista, o liberalismo social coloca a sua ênfase nas liberdades positivas, tendo como objectivo aumentar as liberdades dos mais pobres e desfavorecidos da sociedade.
O Liberalismo Social é uma filosofia política que enfatiza a colaboração mútua através de instituições liberais ao contrário da escola socialista que preconiza a utilização da força para resolver as controvérsias políticas.
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