Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
Quem espera, desespera.
Quem espera, sempre alcança.
Tudo vem a propósito, a quem sabe esperar.
É bom esperar, mas também conseguir.
Saber esperar é uma virtude.
Quem espera desespera.
Estes provérbios resumem o meu estado de espírito.
Ámen
P.S. - O género masculino pode agradecer-me pagando umas mines... :)
Ora então para hoje, mais uma peça da longa história musical. Obviamente que nestas peças que por aqui têm sido colocadas, o nosso gosto impera e por isso hoje vem uma canção que, para mim, faz parte da longa história da música como um dos seus estandartes- Hotel California dos Eagles. Logo que em miúdo ouvi estes solos de guitarra fascinei-me e sempre a que a voltava a escutar pegava numa vassoura em imitação de uma guitarra para simular os riffs que ouvia.
Esta música, de 1977, tem créditos de escrita músical de Don Felder (guitarra dupla). Este "desenhou" uma demo, com auxilio de uma caixa de ritmos, uma guitarra de 12 cordas e uma linha de baixo. Entregou esta demo a Don Henley e a Glenn Frey, bateria e guitarra acústica respectivamente, sendo que Don Henley era o letrista da banda por excelência. Este faz a maior parte da letra, sendo que Glenn Frey desenha o contexto da letra. Imaginou um cenário cinematográfico (ou não estivesse a banda no epicentro do cinema- Hollywood), onde uma personagem depois de uma longa viagem pelo deserto vê um fascinante "oásis" de luz e logo que neste entra, depara-se num mundo estranho, de personagens macabras e de onde vislumbra não ser possivel escapar. Esta canção chegou a ser considerada para a abertura de um episódio de "The Twilight Zone"- Glen Frey e Don Henley tinham idealizado a letra de tal forma que achavam que um episódio desta série, baseado nesta letra, seria a defenição da série por excelência. Tal nunca chegou a acontecer. De sublinhar que nenhum dos integrantes da banda era da California. A banda em si, foi formada em Los Angeles, em 1971 e como referido por Don Felder, em 2008, as letras desta música tiveram com foco o Beverly Hills Hotel, onde os Eagles, em 1977, tinham o seu "centro de vida, negócios e amor."
A banda separa-se em 1980, sendo que volta a reunir-se em 1994. Em 2001 Don Felder é despedido da banda e em conflito com os restantes elementos, chega a colocar-lhes um processo em tribunal, por despedimento sem justa causa. Este processo é arquivado após um acordo, que se pressupõe, milionário.
Hoje, a "banda" entre separações, abandonos e morte de elementos é composta apenas por Don Henley (fundador), Joe Walsh, que integrou a banda em 1975 e Timothy Schmit, integrado em 1977.
Esta interpretação define-se pela longa introdução, pela voz "usada" de Don Henley, enquanto toca bateria (!!), pelos coros de múltiplas vozes, que ajudam a "mistificar" o contexto e pelos solos de guitarra de Don Felder e Joe Walsh, com um final estonteante.
Ainda na dúvida sobre o que trazer, fui inspirado por uma publicação de um amigo de uma música de Vera Lynn "We Will Meet Again".
Recordei-me da música "Vera" que figura nesse albúm histórico "The Wall", ouvi-a, despertou a saudade e fui ouvir o albúm inteiro.
Daí aqui, foi um passo.
Hoje vem então "Comfortably Numb" ´, uma das melhores do albúm, aqui na ultima aparição pública dos Pink Floyd, em conjunto. Ultrapassaram as suas diferenças criativas em vigor desde 1982, data de "The Final Cut", que, como o título referia, foi o corte de relações entre Roger Waters e David Gilmour.
Reunidos para o Live 8, em Julho de 2005, tocaram a 2, em Londres. Para mim como fã, recordo-me de ficar acordado para ver o concerto, apesar do trabalho, na seguinte madrugada. História estava a ser feita.
Aqui temos os Pink Floyd no seu melhor musicalmente- o ritmo sincopado de Nick Mason, as notas de sonho e fantasia saidas das teclas de Richard Wright (RIP), o baixo teimoso e obstinado de Roger Waters e os solos mágicos e profundos na guitarra de David Gilmour.
Uma Obra Prima.
"Quando alguém lhe ofender, insultar ou somente tirar-lhe a sua paz, lembre-se da carroça : quanto mais vazia, mais barulho ela faz."
Infelizmente, a mente das pessoas ainda está muito vazia...
Nem com a pandemia mudaram, só refinar am...
Pensem. Reflitam.
Ámen.
Logo agora que eu queria ir à Dinamarca é que os gajos proíbem a entrada de Tugas? Está mal. Não há por aí uma estatuazinha de um dinamarquês que se possa deitar abaixo? Só tenho pena que D. Afonso Henriques tivesse o GPS avariado e, ao invés de ter ido para sul, não tenha ido por essa Europa acima mandar umas bordoadas bem dadas a esses pseudo vikings. O que nos vale é que ainda temos o Augusto Santos Silva...
Vai daí, li algures que, André Ventura pretende "marchar" pela Avenida da Liberdade acima com uma faixa a dizer "Portugal não é racista". Se calhar a faixa deste Hitlerilas é como aquelas t-shirts, que se vendiam há uns anos, em que dava para usar dos dois lados. Do lado oposto diz "Mas eu sou". Que moral tem um gajo que tem uma coelha chamada Acácia para criticar todos os outros? Coelhices digo eu...
Entretanto está de volta um dos meus desportos favoritos, ler os facebooks dos meus amigos portistas e benfiquistas. É lindo! Ora uma semana são os azuis que gozam com os vermelhos, ora na semana a seguir temos o oposto. Isto da Covid só veio mostrar que, ao contrário do que alguns anunciaram, afinal o ser humano não se reinventou. Ficou escondidinho na gaveta a moer aquela sórdida vontadezinha de discutir pormenorzinhos ridículos que não levam a ladinho nenhum.
Entretanto o Centeno farto de ouvir o Costa perguntar o que havia "para o comer" (cada vez que ouço os meus amigos lisboetas a dizer isto pergunto onde falhou o D. Afonso Henriques) cada vez que chegava a casa, bateu com a porta e pediu o divórcio. Pelos vistos arranjou umas amigas que, todas juntinhas naquela coisa chamada de Assembleia da República, vão-se organizar e fazer-lhe uma festa naquela coisa chamada de Banco de Portugal. Esperemos depois que a mesma amnésia que tiveram Ricardo Salgado, António Mexia e Zeinal Bava nas comissões parlamentares não afecte o Centenozinho...
"Não faças uma tempestade num copo de água."
Quem é que ainda não ouviu esta frase...
As pessoas controladoras "fazem tempestade" sobre o comportamento dos outros quando este não corresponde às próprias expectativas.
As stressada, fazem tempestade até com um pequeno problema, como ....o café acabou...
Sem dúvida que é algo que virmos todas as perspectivas e conseguirmos relativizar todas ela, vivemos tranquilamente.
Amén
Para hoje uma memória dos anos 90... E uma memória calminha !!
Madame Viviane e os Entre Aspas...
" Depois?
Depois eumligo
Depois eu faço
Depois eu falo
Depois meu mudo
Depois eu passeio
Depois eu viajo.
Deixamos tudo para depois, como se depois fosse o melhor.
O que não entendemos é que...
Depois o café esfria,
Depois a prioridade muda,
Depois o encanto se perde,
Depois o cedo fica tarde,
Depois a saudade passa,
Depois tanta coisa muda,
Depois os filhos crescem,
Depois a gente envelhece,
Depois o dia anoitece,
Depois a vida acaba."
Com todo o respeito e, tendo em conta este novo conceito de vivência (o COVID19 , para os distraídos ou esquecidos), não deixem a felicidade ou viver para depois, ao adiar pode perder para sempre os melhores momentos, as melhores experiências .... Só porque adiou para depois... O agora não se repete.
Obrigada pelo ontem, o ideal é viver o agora para gozá-lo, amanhã....deixemos para viver quando ele chegar.
Amén
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.