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Análise do quotidiano, da nossa vida, dos nossos dias, da actualidade e afins... sem filtros e sem preconceitos. Um destes dias iremos ter receitas também...E frase do dia e essas coisas...
Esta frase para o dia já é mais para a tarde 🙆
" Abençoados sejam os irmãos que a vida deixa escolher."
Hoje é dia dos irmãos.
Alguém estipulou assim.... e assim se festeja mais um dia.
Sinceramente eu prefiro o dia do amigo ☺️... Ou dia da amizade, que ainda vem aí.
Há pessoas que não têm irmãos. Outras que têm e não são próximos ou não estão próximos.
Mas temos os irmãos , que não têm qualquer ligação de sangue e são mais presentes do que os outros - os nossos amigos e irmãos de coração. Pois a amizade nunca foi ou será uma questão de presença. Entre amigos, não precisas de estar, precisas de ser.
Sendo assim, a maior felicidade é quando tens um irmão ou irmã AMIGO/A 💞
Mas com a idade gostamos cada vez mais de cada vez menos pessoas.
Temos pouca quantidade de excelente qualidade.
Amém.
As saudades que tenho de ir ao Algarve...
O sr Pedro Abrunhosa e os Bandemónio numa música do álbum "Silêncio" escondida lá na track 10...
Desde o inicio desta pandemia tinha em mente escrever algumas linhas de pensamento sobre o Serviço Nacional de Saúde, sobre o ministério da Saúde e sobre os resultados no combate ao vírus.
Confesso que tive, desde então, uma certa renitência porque não queria cair naquele erro de mau gosto e ingratidão que é feito sempre que se critica uma empresa ou organismo: esquecemos que nessas organizações trabalham pessoas que dão tudo o que têm e aquilo que não têm, profissionais abnegados e briosos que todos os dias executam as suas missões muitas vezes sem as mais básicas condições ou recursos. Essa injustiça e ingratidão, que é feita institucionalmente pelos opinion makers, pelos media e pela opinião publica, destroem as pessoas e os profissionais dessas organizações (veja-se o que se tem dito da TAP e esquecem-se dos seus profissionais...). E é claro que existem em todas as organizações bons e maus profissionais...
Tenho felizmente muitos amigos que são profissionais da saúde e escrevo felizmente porque são excelentes seres humanos... E assisto e sei as agruras e dificuldades do seu dia a dia pré-covid.
O resultado, até agora, do combate ao vírus não me surpreende isto apesar do SNS, Ministério da Saúde e restante Governo. O restante das minhas ideias sobre este assunto estão plenamente refletidas nesta intervenção do Cotrim Figueiredo da IL no Parlamento...Parece transmissão de pensamento...
A agitação dos dias confinados leva-nos a ter a sensação que o mundo está um caos... Nada está no seu devido lugar mas... estão lá! Só falta limar umas arestas...
E para hoje, um duo de Leça da Palmeira que produz uma sonoridade que vai desde o soul e o reggae ao R&B e hip hop. A maioria dos temas da dupla possui uma forte componente "orgânica".
Com o calor aí em força e em género de ode ao nosso querido jardim à beira mar plantado...
O título deste post é da autoria de Almada Negreiros, pintor, desenhador, vitralista, poeta, romancista, ensaísta, crítico de arte, conferencista, dramaturgo, que foi desde 1910, uma das mais notáveis figuras da cultura portuguesa até aos nossos dias. A referencia a "1+1=1" vem na sequencia de uma conferencia dada por Almada-Negreiros no Teatro Almeida Garrett (atual D.Maria II) em 1932 onde critica aqueles que diziam que «o individualismo morreu e que o coletivismo ganhou», e onde afirmava que «isolar o que seja do próprio conjunto a que pertence tudo é fazer disso mesmo uma direção proibida.»
(Fica sempre bem um apontamento cultural... e ajuda a manter a fama de intelectualóide...)
Isto vem a propósito da polémica desenvolvida ontem entre a TAP e os municípios das Regiões Norte e Centro de Portugal... Este é um caso típico em que as parcelas desta adição estão certas, isto numa análise despudorada e isenta. Sim, ambas estão certas nas suas posições e reivindicações. Pode parecer contraditório mas não é...
A Comissão Executiva da TAP tem como objetivo a boa gestão da companhia de forma a maximizar os proveitos e minimizar os custos. Assim, se a empresa está a navegar em mares agitadissimos, com quase a totalidade da sua frota no chão e sem receitas a entrar em caixa, faz o que a boa gestão manda que é usar os seus recursos com parcimónia. O dinheiro não abunda e, apesar do pedido de ajuda ao Estado ter sido feito no inicio de Abril, o grupo de estudo para esta ajuda só foi criado no inicio da segunda quinzena de Maio. Assim, o dinheiro não deve chegar para as necessidades mais próximas...
Todas as outras companhias de bandeira estão a centralizar operações (a BA centralizou as operações em LHR, a AF centralizou em CDG etc...) e os custos de operação diferem de companhia para companhia (custos mais baixos nas low-cost) o que interfere na rentabilidade a nível de ocupação média das aeronaves. Daí a racionalidade da entrada em alguns mercados e da ausência de oferta noutros. Não é de hoje que esta tem sido a política desta Comissão Executiva onde quando não existe procura os voos são suprimidos (utilizando linguagem ferroviária). A celebre rota Porto-Lyon é disso um exemplo: foi cancelada antes de existir sequer. Motivo: fraca procura.
Por outro lado, as reivindicações do grupo de municípios do Norte e Centro são mais do que racionais e justas. Se no passado a TAP desinvestiu no Porto, a região tratou de assegurar outras opções para os seus projetos com subsidios para a captação de outras companhias. A TAP recuou e voltou a investir. A região Norte perdoou mas não esqueceu. Agora todos os municipios estão com graves situações economico-sociais nas mãos. As empresas dos seus concelhos estão a asfixiar com esta pandemia e todos querem fazer a retoma da economia o mais rapidamente possível. Precisam de poder escoar os seus produtos, poder vender as suas marcas no estrangeiro e receber turistas para alavancar toda uma economia. Para isso, nada melhor que usar um ponta-de-lança de peso, com estatuto e prestigio: a TAP. Alem do mais, trata-se de uma empresa onde 50% do capital é do Estado e, apesar de existir um contrato onde os atos de gestão são privados, estes são tempos de exceção. Acrescente-se ainda o facto da TAP precisar de uma injeção de apoios do Estado na ordem dos 1000 milhões de euros. Assim, e se a TAP vai ser ajudada pelo Estado (todos nós) faz todo o sentido usar a TAP para desenvolver a retoma harmoniosa de todo o território nacional.
Então o que está a falhar nesta simples soma? A resposta é o Governo. Além de estarem assustadíssimos com o que está a acontecer e completamente desnorteados, não têm dinheiro e não têm qualquer tipo de estratégia. Só assim se explica que o Turismo do Porto e Norte se tenha juntado ao protesto dos municípios e o Turismo de Portugal se tenha remetido ao completo silêncio. Sabe-se que a TAP colocou todos os seus recursos à disposição deste organismo e os resultados são os que se sabem...
O Governo através da Secretaria de Estado do Turismo e do Turismo de Portugal deveriam ter um plano estratégico integrado envolvendo todas as regiões de Turismo, todos os players deste negócio e a TAP de forma a que todos remassem para o mesmo lado e usassem todas as sinergias. Iria ter custos? Claro que sim mas sob a forma de investimento e se calhar o "comprar o que é português" iria ter mais sentido... A estratégia do Algarve é similar à do Norte? E Lisboa? E a Madeira? Vão todos fazer concorrência uns aos outros?E porque é que o Governo Regional do Açores adjudicou à Ryanair a promoção do arquipélago no Reino Unido?
Agora que o caldo está entornado, vamos assistir a jogos de poder e exercícios de demagogia e hipocrisia... Mais uma vez à boa maneira portuguesa...
Os discípulos dos Mão Morta oferecem um projeto musical de rock alternativo com letras de Adolfo Luxuria Canibal e Valter Hugo Mãe entre outros.
Hoje só lá vai com...morfina ( e com o som bem alto)
Quando há uns anos Miguel Esteves Cardoso escreveu o livro "O amor é fodido", foi enorme a polémica sobre o título, mas enorme a adesão dos portugueses a lê-lo. Eu fui um deles. Devorei aquele livro como se não houvesse amanhã. A história de amor crua e nua, a descrição do coito, o sofrimento, a gargalhada, tudo descrito com uma precisão e detalhe brutal.
Mas perguntam porque raio estou a falar sobre um livro quando o título deste texto é outro?
Tão somente para, parcamente, falar sobre algo que preocupa a maior parte (senão na totalidade) de quem nos lê: a nossa TAP! Sim nossa pois é de todos nós. Leva a nossa bandeira, transporta-nos e acreditem que quem lá trabalha dá o melhor que pode e sabe todos os dias. Perdemos aniversários de familiares, Natais, Páscoas, Pinheiros, jogos do Vitória, fins de semana com a família num qualquer recanto idílico dese país. E chegamos a este ponto e o que falta? Memória de quem manda nesta merda toda.
Quer parecer-me que ao Governo a memória não falta. Não falta pois, embora pareçam muito preocupados (!), tudo estão a fazer para contruir um novo aeroporto na Capital do Império (daí os mais de 70 voos para Lisboa e 3 para o Porto), uma nova ponte no rio Tagus e jobs for the boys da máquina socialista. Nunca uma direcção da TAP investiu tanto na empresa. No entanto parece bem alinhada com um Governo que tudo quer fazer para tomar conta do elefante.
A nós que estamos em casa, resta-nos a memória dos tempos em que eramos felizes e esperar por melhores dias. Para que a memória não se desvaneça...
"Não é o que você tem, ou quem você é, ou onde você está, ou o que você está fazendo que o faz feliz ou infeliz. É o que você pensa sobre.”
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